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Curso Breve: “Ressonâncias da Antropofagia”
Fevereiro 15, 2019 @ 14:00 - 20:00
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Oswald de Andrade foi, inegavelmente, o principal formulador da ideia de Antropofagia. Porém, a Antropofagia, como virada no pensamento e na prática cultural do modernismo, não se restringiu ao autor do Manifesto antropófago. Havia, de início, todo o grupo responsável pela Revista de Antropofagia, mas havia também (e houve depois, e há até hoje) toda uma constelação de artistas e intelectuais, na literatura, nas demais artes e inclusive nas “ciências” ditas “humanas”, que produziram suas obras num território desbravado pioneiramente pela Antropofagia. Vamos nos debruçar sobre alguns desses casos, num percurso inicialmente panorâmico, mas logo detido em dois casos exemplares, os de Mário de Andrade e de João Guimarães Rosa, levando em consideração também a conexão entre a Antropofagia e a teoria do perspectivismo ameríndio de Eduardo Viveiros de Castro.
Eduardo Sterzi é professor de Teoria Literária no Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. É autor de Prosa (poesia, 2001), Por que ler Dante (ensaio, 2008), A prova dos nove (ensaio, 2008), Aleijão (poesia, 2009), Cavalo sopa martelo (teatro, 2011) e Maus poemas (2016), além de ter organizado o livro Do céu do futuro: cinco ensaios sobre Augusto de Campos (2006). Em 2015, foi um dos curadores, com Veronica Stigger, da exposição Variações do corpo selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo, no SESC Ipiranga, que estreia este mês de fevereiro de 2019 em Portugal, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
Cartaz: Ana Sabino
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